
Vive-se de duas formas: ou por convicções ou por conveniências. E a actividade política é, infelizmente, por parte de muitos, o jogo das conveniências. Eles querem cá saber das convicções…nem sabem o que é isso. E quem vive por conveniências torna-se inconveniente: infecta o ambiente e torna o seu espaço irrespirável, a não ser por outros iguais a ele.
O drama dos políticos de conveniência, equilibristas, que bóiam, que levitam, que flutuam como rolhas em qualquer maré, o drama desses políticos, dizia, é a ansiedade de conseguir um espaço para cair…não vá o destino deixá-los pendurados.
Já Nietzsche nos avisava que há homens que vivem à sombra de outros e por isso tornam-se macilentos. Agora, neste ambiente de eleição, é ver os homens e as mulheres macilentos a trocar um lugar ao sol por um lugar à sombra…à sombra daquele que intuem ser a árvore que lhes dará abrigo. Cuidado com os eucaliptos…
É preciso que o exercício da política seja o exercício da convicção. E quem faz jogo de cintura não sabe o que é dar o peito às balas.
A ver se nos entendemos: na política também não há vitórias permanentes. É por isso que acho que há quem cante de galo num dia e no outro sirva para arroz de cabidela.
3 comentários:
Mas em politica existe ainda a galinha decapitada. Mesmo sem cabeça ainda bate as asas e foge pelas ruas.
Boa! O que não falta por aí é políticos sem cabeça...
Os seus blogs sao uma inspiracao e o challenge! Obrigado continuarei a segui-los!
Jonatas
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