sábado, 18 de abril de 2009

O que se passa e o que não se passa...

Schopenhauer elaborou o que chamaríamos o paradoxo do silêncio. Disse ele que «o silêncio é o grito mais forte». Por isso escolhemos este formato silencioso de comunicação para denunciar, destapar, desnudar, desmascarar políticas, comportamentos, decisões e decisores que têm sido responsáveis pelo que se passa - e, mais grave ainda, pelo que não se passa - aqui no concelho de Salvaterra de Magos.

Aqui, em Salvaterra, passa-se uma taxa de desemprego duas vezes superior à média nacional e não se passa incentivos à captação de empresas.

Aqui, em Salvaterra, passa-se uma taxa de analfabetismo duas vezes superior à média nacional e não se passa um travão ao abandono escolar.

Aqui, em Salvaterra, passa-se uma ruralização crescente do concelho e não se passa uma estratégia de industrialização através da optimização das novas infra-estruturas circundantes.

Aqui, em Salvaterra, passa-se a arrogância, a pesporrência, o auto-convencimento que o poder dinossaurico suscita, com todos prejuízos daí decorrentes, e não se passa a revitalização, o arejamento, a renovação do sistema e do ambiente políticos.

Aqui, em Salvaterra, passa-se o despudorado oportunismo por parte de agentes políticos que mudam de camisola como quem muda de camisa, e não se passa a consistência, a verdade, a seriedade, a sobriedade de defender um ideal, uma ideia, uma política, um projecto.

Isto é parte do que se passa...e do que não se passa! E você? Vai deixar passar? Está na sua mão emendar a mão ao confiar em projectos e pessoas preocupadas e comprometidas com Salvaterra!

5 comentários:

Anónimo disse...

Sr Melancia, por favor, deixe-se de citações que não entende. Obrigado.

Luís Melancia disse...

Que pais cruéis esses, os que puseram um nome destes a uma pessoa!!! Francamente!Então isto é lá nome que se dê a alguém??? Anónimo? Só visto...

Ou então... está na cara que este anónimo não tem...cara! Não tem identidade, não tem nome, e não tem outras coisas...

É claro que percebo do que escrevi; quer da citação quer do conteúdo do «post». Não gosta? Aguente-se...ou então não leia e...desapareça!

Se procurar com atenção aqui no blog, vai encontra mais um «post» que eu coloquei acerca do mesmo autor e que se refere aos cobardes que escrevem sob anonimato.

Procure... vai gostar.

Ah, o meu nome é Luís Melancia. E o seu, qual é????

Anónimo disse...

Pais cruéis é verdade... ainda assim porventura menos que os seus que lhe deram como primeiro nome duas consoantes seguidas de um ponto.

Schopenhauer também escreve sobre a soberba e a exaltação, e os males que ambas causam ao mundo, em particular quando reunidas num só espírito.

Procure... vai gostar.

P.S. Quanto ao meu nome, revelo-lho de bom grado, chamo-me Οὔτις .

Luís Melancia disse...

James Carville fez caminho com aquela frase lapidar dirigida a Bush: «It's the economy, stupid».

As duas consoantes seguidas de um ponto, que vc diz serem o meu nome são, afinal, as consoantes do meu nome e apelido. «They are initials, stupid».

Soberba e exaltação???? Uauuuu...Deus desceu à terra na figura de um cobarde (segundo Schopenhauer) para julgar os corações dos homens.

E quem encripta (deixe-me lá explicar-lhe que «encriptar» quer dizer esconder atrás de um código), quem esconde o nome, dizia, nem nome merece ter!!!

Mais:ou tira a máscara (o que inclui revelar nome e endereço de email) ou aqui nunca mais publico os seus ácidos e venenos.

Já viu que até publico os seus venenos, mesmo anónimos??? Quem, de entre nós, é afinal mais honesto???

Anónimo disse...

Dr. Luis Melancia
Não se importe com comentários de anônimos, apesar de ter gostado da resposta que deu a ele, acho que anônimo não merece resposta, afinal ele é anônimo, sem nome.
Ha! quanto ao artigo, sim é interessante e nos faz pensar, anônimo não pensa, afinal não tem identidade.

Um grande abraço e muito obrigado pela ótoma aula...

Manoel Messias