sábado, 18 de abril de 2009

Salvar Salvaterra

O concelho de Salvaterra de Magos, a uns escassos 65 Km a norte de Lisboa é, desde há meses, o lugar que escolhi para viver! É a lei da gravidade a funcionar em pleno na minha vida: a força da atracção à terra... Aqui, nesta terra, os meus avós paternos estão sepultados; aqui o meu pai cresceu e, a casa que construí, está localizada nos terrenos pelos quais o meu pai, agora com 77 anos e a viver no Algarve, passava no caminho que fazia para a Escola Primária!

Voltar às origens pode tornar-se um regresso ou um progresso; isto é, pode ser um passo no sentido do passado, ou um passo no sentido do futuro... Depende: se aí chegamos para terminar os últimos dias é um regresso; mas se aí chegamos para recomeçar os próximos anos, então é um progresso.

No meu caso, cheguei para recomeçar, para me integrar, para contribuir, para participar activamente na vida e no progresso da comunidade da qual sou herdeiro. E no PSD, o partido político do qual sou militante. As questões sociais, as questões políticas, as questões económicas, as questões culturais, as questões ambientais...as questões da vida, afinal, terão sempre a minha atenção e, sempre que útil ou possível, a minha contribuição.

Há densas realidades que pesam violentamente sobre esta comunidade: uma população envelhecida, uma taxa de analfabetismo duas vezes superior à média nacional, um tecido empresarial quase inexistente, uma taxa de desemprego duas vezes superior à média nacional... e um poder autárquico cheio de tiques de sobranceria e pesporrência! E mal vai a vida de uma comunidade quando o poder político deixa de ser aquilo que deve ser: um instrumento para servir as famílas, as empresas, as instituições. Era Aristóteles que dizia que o objectivo da política é o de criar amizade entre os membros da cidade...

É preciso salvar Salvaterra deste estado de coisas. E encontrei hoje, na reunião do partido, um ambiente de muita esperança e de assumida vontade de viver e de vencer. Apercebi-me que o presidente Manuel Nunes e o vice-presidente José Balbino têm feito um esforço herculeano para manter a estrutura viva e activa. E vai dar os seus frutos!

Ora aqui está um bom mote: Salvar Salvaterra!!!

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