quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
MENINO-ESTRELA
A tradição era milenar: já tinha sido dito a Abraão para ver rostos de crianças no brilho das estrelas! «Conta as estrelas… em cada uma verás um filho», disse-lhe o Todo-Poderoso.
«Vimos a sua estrela» disseram os sábios do Oriente, quase dois mil anos mais tarde, quando procuravam Jesus, o menino-estrela nascido em Belém.
O Principezinho limpava vulcões extintos; a nossa civilização tem-se ocupado em apagar estrelas que brilham. E vamos ficando gradualmente às escuras porque não percebemos que novas constelações vão surgindo neste multiverso da vida. É verdade, também, que existe muito lixo cósmico - estrelas que nasceram, brilharam e morreram.
Mas há esperança! O meu desejo é que a «estrela» deste Natal derrame alguma luz neste 2009 que se avizinha sombrio.
Luís Seabra Melancia
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