Todos caminhamos no caminho de Emaús – o caminho em que vamos desromanceando aos poucos.
As causas são muitas. A mais evidente – aquela que se assoma lá no texto de Lucas – é a do profundo desencanto pelo alegado desmoronamento de um sonho! O que antes se levantava como uma causa e razão para viver – aquilo que antes nos acendia o coração – começa agora a perder o seu calor. O coração vai batendo cada vez mais compassado; o ritmo interior vai ficando cada vez mais lento; os olhos cada vez mais baços.
O caminho de Emaús é o caminho em que começamos penosamente a carregar às costas o que antes levávamos apaixonadamente ao peito!
Mesmo fazendo como Jesus, que fez de conta que ia mais para diante, mesmo fingindo que temos, ainda assim, um longo caminho à nossa frente, o que precisamos, mesmo, é parar e deixar passar a noite. Se tivermos a fortuna de encontar alguém que se torne uma companhia (cum pani, isto é, alguém com quem comemos pão), então poderemos recuperar a alma!
As causas são muitas. A mais evidente – aquela que se assoma lá no texto de Lucas – é a do profundo desencanto pelo alegado desmoronamento de um sonho! O que antes se levantava como uma causa e razão para viver – aquilo que antes nos acendia o coração – começa agora a perder o seu calor. O coração vai batendo cada vez mais compassado; o ritmo interior vai ficando cada vez mais lento; os olhos cada vez mais baços.
O caminho de Emaús é o caminho em que começamos penosamente a carregar às costas o que antes levávamos apaixonadamente ao peito!
Mesmo fazendo como Jesus, que fez de conta que ia mais para diante, mesmo fingindo que temos, ainda assim, um longo caminho à nossa frente, o que precisamos, mesmo, é parar e deixar passar a noite. Se tivermos a fortuna de encontar alguém que se torne uma companhia (cum pani, isto é, alguém com quem comemos pão), então poderemos recuperar a alma!
Parar pode transformar-se, afinal, num precioso momento de avanço na recuperação do romance da vida.
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