terça-feira, 6 de maio de 2008

Partido ou...estilhaçado!


Depois de se saber que perdeu o crédito bancário e que está a perder credibilidade entre os portugueses, o PSD faz hoje, terça-feira dia 6 de Maio, 34 anos!

Mas nesta altura, esta formação política já é mais que um partido: é um estilhaçado!

A pergunta agónica que se impõe é: por que carga de água se abateu o céu – ou o inferno – sobre este partido desconjuntado? Quem é o causador de tamanha desordem?

Para Morais Sarmento, a culpa está no líder – era fraco. Pacheco diz que a culpa era da liderança – havia duas. Menezes diz que a culpa não era da liderança, era da oposição interna. E assim se vão fabricando culpados; ...culpados mas pouco!

A culpa… é de Sócrates! De um primeiro-ministro socialista que teve o jogo de cintura suficiente para irromper, desembestado, pela direita a dentro ao ponto de conseguir convidar e conviver com Freitas do Amaral como seu ministro de Estado! O facto é que o seu modelo mais social-democrata que socialista de governo apanhou a direita de surpresa, assaltou-lhe a casa e fez estragos. Justiça lhe seja feita, conseguiu fazer o pleno: governa com maioria absoluta no país, tem as hostes domesticadas dentro do seu próprio partido e conseguiu soltar as feras no circo da oposição. Tem tido, até agora, o país, o partido e a oposição no bolso!


E as coisas, lá pelos lados da rua de S. Caetano à Lapa nº9, não parecem ganhar jeito! Senão vejamos:

Ao jovem Pedro Passos Coelho, convenhamos, falta-lhe sal;
Já Santana Lopes deveria estar sossegado, em salmoura;
A anciã Manuela Ferreira Leite está fora de prazo, é de ontem;
E Patinha Antão…quem é?

A meu ver, duas pessoas – e só duas – teriam a possibilidade de pôr a casa em ordem e ajustar contas com o causador disto tudo. O primeiro é António Borges; mas aguentaria ele o embate e o combate político? É um arrivista e nunca ganhou coisa alguma na política.

E depois há Rui Rio, que politicamente tem tudo mas falta-lhe o principal – vontade.

Por este andar, o Primeiro-ministro e o governo continuarão de férias.

Luís Melancia

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