
A nossa expressão «cabo dos trabalhos» vem daí: é uma referência àquelas situações difíceis, ameaçadoras pelas quais passamos. Cada um de nós já experimentou o seu cabo das tormentas, já passou pelo seu cabo dos trabalhos! E, quantas vezes, a dificuldade real, a ameaça concreta é ampliada de forma assustadora pelo pavoroso Adamastor, o monstro fantasioso que nos habita e nos faz magicar cenas terríveis que só existem, afinal, na nossa imaginação.
O grande desafio da viagem continua a ser este: dobrar cada cabo dos trabalhos e mudar-lhe o nome; transformar cada tempestade numa nova possibilidade. O que há depois do cabo...cabe a si escolher! Fica-se pela tormenta, ou consegue construir uma esperança?
Vá lá... ao fim ao cabo, dobrar cabos e dar-lhes um novo nome é algo que faz parte da nossa memória colectiva.
Olhe, boa viagem; encontramo-nos na Índia...
2 comentários:
A verdadeira aventura tem de ser naturalmente louca, desmedida, caótica, pulsante, RADICAL. Mas o aventureiro tem de estar sempre consiente.ag
A verdadeira aventura tem de ser naturalmente louca, desmedida, caótica, pulsante, RADICAL. Mas o aventureiro tem de estar sempre consiente.ag
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