quinta-feira, 3 de julho de 2008

Política, religião e o «milagre coreano»


Presidente sul coreano Lee Myung-bak


A convergência de interesses entre religião e política parece ser um facto cada vez mais vivido e assumido! A última eleição presidencial na Coreia do Sul, a 19 de Dezembro de 2007, mostrou o que 67% dos coreanos pensa: que é importante o facto de os líderes políticos terem fortes convicções religiosas.

O vencedor da corrida presidencial, Lee Myung-bak do Grande Partido Nacional Conservador, foi pastor de uma das maiores igrejas evangélicas/protestantes da Coreia, a Igreja Presbiteriana de Somang. Lee Myung-bak, ex-Presidente da Câmara de Seoul, foi fortemente apoiado pela população protestante do seu país.

A Igreja Presbiteriana de Somang é uma das 15 mega igrejas protestantes coreanas que, por Domingo, reúnem mais de 10.000 pessoas nos seus templos. Neste número está a maior igreja do mundo, a Yoido Full Gospel Church, do pastor Dr. David Yonggi Cho, com uma membrasia que ultrapassa as 830.000 pessoas, reunindo mais de 230.000 pessoas por Domingo. A Coreia do Sul tem hoje 10 das 11 maiores igrejas cristãs evangélicas do mundo.

Num país de tradição budista, que em 1950 tinha apenas 2,4% de cristãos protestantes, os cristãos evangélicos/protestantes são hoje 30% da população (os budistas representam 20%). Também lá, a tradição já não é o que era!!!

De acordo com uma sondagem de 2004, 42,7% da população acha que o protestantismo tem sido instrumental para a modernização e desenvolvimento do seu país. Esse «boom» de desenvolvimento e modernização foi já chamado de «milagre coreano».

A convergência de interesses entre religião e política parece ser, então, um facto cada vez mais vivido, assumido e benéfico!!!

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