Quando a China ganhou a candidatura à organização dos Jogos Olímpicos de 2008, foi com a promessa de que concederia total liberdade à imprensa internacional. Isto depois de ter perdido uma primeira candidatura em 1993, em larga medida devido à escandalosa repressão estudantil na Praça Tiananmen.
A pouco mais de duas semanas do início dos jogos, a promessa continua por cumprir: há jornalistas chineses que continuam presos, ainda há presos do tempo da repressão de Tiananmen e continuam presos alguns manifestantes pacíficos que, nos últimos meses, criticaram as Olimpíadas.
E a hipocrisia não tem limites: quer os líderes chineses, quer os líderes internacionais presentes nos Jogos, quer os patrocinadores, estão todos, em uníssono, a borrifar-se para os direitos humanos.
Estão todos calados; o que interessa é maximizar os mais de 866 milhões de dólares investidos nesta mega produção teatral.
Se houvesse uma prova olímpica de Direitos Humanos, o China, os líderes mundiais e as empresas patrocinadoras dos jogos não ganhavam medalhas porque nem lá poderiam ir: ficavam desqualificados - vergonhosamente desqualificados - logo na fase de qualificação.
A pouco mais de duas semanas do início dos jogos, a promessa continua por cumprir: há jornalistas chineses que continuam presos, ainda há presos do tempo da repressão de Tiananmen e continuam presos alguns manifestantes pacíficos que, nos últimos meses, criticaram as Olimpíadas.
E a hipocrisia não tem limites: quer os líderes chineses, quer os líderes internacionais presentes nos Jogos, quer os patrocinadores, estão todos, em uníssono, a borrifar-se para os direitos humanos.
Estão todos calados; o que interessa é maximizar os mais de 866 milhões de dólares investidos nesta mega produção teatral.
Se houvesse uma prova olímpica de Direitos Humanos, o China, os líderes mundiais e as empresas patrocinadoras dos jogos não ganhavam medalhas porque nem lá poderiam ir: ficavam desqualificados - vergonhosamente desqualificados - logo na fase de qualificação.
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